Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguem.
Autor: ????
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Uma Visão do Momento

Eu tenho o gesto exato, sei como devo andar
Aprendi nos filmes pra um dia usar
Um certo ar cruel de quem sabe o que quer
Tenho tudo planejado pra te impressionar
Luz de fim de tarde, meu rosto em contra-luz
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Mantenho o passo alguém me vê
Nada acontece, não sei porque
Se eu não perdi nenhum detalhe
ONDE FOI QUE EU ERREI
Ainda encontro a fórmula do amor
Ainda encontro a fórmula do amor
Eu tenho a pose exata pra me fotografar
Aprendi nos livros pra um dia usar
Um certo ar cruel, de quem sabe o que quer
Tenho tudo ensaiado pra te conquistar
EU TENHO UM BOM PAPO e sei até dançar
Não posso compreender, não faz nenhum efeito
A minha aparição será que errei na mão
As coisas são mais fáceis na televisão
Eu jogo um charme, alguém me vê
Nada acontece, não sei porque
Se eu não perdi nenhum detalhe
ONDE FOI QUE EU ERREI
TEXTO: Fernando Pessoa extraído de uma apostila.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Saudações!
Há tempos não escrevo nada e nem compartilho nada que encontrei pela vida afora... Sim, mas foram tempos de mudança. Mudança interior e tudo o mais... Amigos que se partem, novos que aparecem. Estou sem inspiração e sem um assunto específico, o mundo muda o tempo todo. Estou dizendo isso porque meu humor está alterando constantemente, e parece que o giro do globo está mais acentuado...
Acordei para muitas coisas que antes deixei adormecer por não saber lidar com elas. Nunca devemos fazer isso, não importa o quanto complicado seja lidar: Ou a morte de um parente, ou a dificuldade de lidar com pessoas; trabalho; estudo... Somos capazes de resolver qualquer problema... Aliás, parece até que somos criados para isso. Criaturas criativas e capacitadas para solucionar problemas e sobreviver. Até hoje estamos fazendo isso, e com categoria! Nossa tecnologia é surpreendente. Vejo o quanto crescemos estudando história- não sou universitário nesta área a minha é outra. Hehe.
Quando paramos para observar a textura de nossas peles, e a extensão de nossos braços só por alguns instantes estudando minuciosamente os detalhes concluímos: Deus é grandioso e sua obra é exemplo do seu poder, descobrimos o quanto somos importantes e o que construimos até hoje não é brincadeira!
Bem, já falei de mais sobre assunto nenhum. Preenchendo esta lacuna no blog superior a um mês(:^s) posso me preparar com mais instusiasmo para o próximo post.
Au revoir(como diria uma pessoa muito especial.)
Há tempos não escrevo nada e nem compartilho nada que encontrei pela vida afora... Sim, mas foram tempos de mudança. Mudança interior e tudo o mais... Amigos que se partem, novos que aparecem. Estou sem inspiração e sem um assunto específico, o mundo muda o tempo todo. Estou dizendo isso porque meu humor está alterando constantemente, e parece que o giro do globo está mais acentuado...
Acordei para muitas coisas que antes deixei adormecer por não saber lidar com elas. Nunca devemos fazer isso, não importa o quanto complicado seja lidar: Ou a morte de um parente, ou a dificuldade de lidar com pessoas; trabalho; estudo... Somos capazes de resolver qualquer problema... Aliás, parece até que somos criados para isso. Criaturas criativas e capacitadas para solucionar problemas e sobreviver. Até hoje estamos fazendo isso, e com categoria! Nossa tecnologia é surpreendente. Vejo o quanto crescemos estudando história- não sou universitário nesta área a minha é outra. Hehe.
Quando paramos para observar a textura de nossas peles, e a extensão de nossos braços só por alguns instantes estudando minuciosamente os detalhes concluímos: Deus é grandioso e sua obra é exemplo do seu poder, descobrimos o quanto somos importantes e o que construimos até hoje não é brincadeira!
Bem, já falei de mais sobre assunto nenhum. Preenchendo esta lacuna no blog superior a um mês(:^s) posso me preparar com mais instusiasmo para o próximo post.
Au revoir(como diria uma pessoa muito especial.)
segunda-feira, 31 de março de 2008
Desejo

Em filosofia, o desejo é uma tensão em direção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida. Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a representação do fim esperado, o qual é o conteúdo mental relativo à mesma. Enquanto elemento apetitivo, o desejo se distingue da necessidade fisiológica ou psicológica que o acompanha por ser o elemento afetivo do respectivo estado fisiológico ou psicológico.
Tradicionalmente, o desejo pressupõe carência, indigência. Um ser que não caressesse de nada não desejaria nada, seria um ser perfeito, um deus. Por isso Platão e os filósofos cristãos tomam o desejo como uma característica de seres finitos e imperfeitos.
Tradicionalmente, os filósofos viram o Bem como o objeto do desejo. Atualmente isso é questionado.
(Fonte: Wikipédia)
Comentário do dono do Blog: A definição acima é excelente. Dispensa qualquer colocação. Claro, eu gostaria muito que todos que passassem por aqui colocassem suas opiniões.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
domingo, 20 de janeiro de 2008
9:01
Concurso Público no domingo e, sábado resolvi fazer uma viagem de última hora. Não era do meu costume ser assim, porém a vontade de estar com uma pessoa o tornou possível e viável. Foi uma das melhores viagens!!! Nada como sair da rotina para melhorar o ânimo. Curti bastante. Dormi tarde, acordei bastante cedo, apenas 2 horas e pouco de sono, logo de manhã estava como um soldado, vívido e animado! Não acordei os demais até a hora de sair, a "dona da casa" foi necessária acordar para avisar a todos depois. Peguei o ônibus no horário, ele chegou ao Centro depois de 1hora e 35 minutos!
Detalhe engraçado: ônibus de interior é F...a! Um sujeito sentado nos bancos da frente pediu para o motorista parar alguns instantes na rodoviária, pois no momento passávamos ao lado. Não entendi direito o por quê da espera. O motorista com toda boa vontade parou, o cara desceu e seguiu até uma lanchonete, aí pensei: Deve ser para trocar o dinheiro, ou será que vai pedir um cafézinho? E comecei a rir de mim mesmo. Logo após a garçonete lhe servi um café e o sujeito volta, fiquei pasmo. Ô vida!! Hahaha. Não era para trocar o dinheiro.
A paisagem era normal, havia muito verde. Não entrei muito em detalhes da viagem, pois não é bem um diário que quero montar aqui com todas as particularidades.
Ao Centro só havia 20 minutos para chegar à prova, encontrei com um taxista que fez a bondade de me levar por 10 reais! Wohoo! Combinado o valor antecipadamente, não tinha segredo. O cara já estava mais animado do que eu em ter que seguir até o local da prova, isso é bom. Pena que ele não sabia o lugar, perguntou para outro amigo taxista que mostrou mais ou menos como chegava, mesmo assim o motorista foi preciso. Chegamos no bairro rápido, agora era achar a bendita rua. Seguimos por um caminho que não era o certo, voltamos, contornamos, retornamos, tudo muito rápido, o tempo estava esgotando...
Cheguei era 9:01, os portões estavam fechados. A sirene havia sido tocada, e nem 1 minuto seria deixado passar. 9:02 o sujeito apareceu para me informar que não tinha mais como entrar e as provas já haviam sido distribuídas. Deus é infalível e certo. A vaga era para outra pessoa.
Fiquei triste, não decepcionado comigo mesmo porque tentei até o fim apesar do curto tempo.
Mas fui eliminado por causa de 2 minutos. A vida é cheia de surpresas. Fiquei pensando em vários momentos onde podia ter economizado este tempo: O cara do cafezinho; eu tentando descobri o tempo que o taxista demoraria e como explicaram o taxista como chegar rápido; se não tivéssemos entrado em uma rua e voltado logo após descobri que era sem saída, e a certa era a paralela... Enfim, nada justificava. Não era para eu fazer esta prova. 2 minutos... Acreditem quem quiser. Lembro do rapaz falando um pouco alto "acabou de fechar! Corre lá", após descer do carro e perguntar sabendo da resposta: "É esta a escola, né?" Já indo em direção ao portão.
Outro detalhe engraçado: Um sujeito chegou atrasado depois de mim, ele morava em Betim e fazia questão de frisar isso. Começou a falar que queria o dinheiro de volta, mas não queria, queria mesmo era fazer a prova... Eu, com minha experiência já sabia que nem tinha como insistir, era o regulamento. Tentei acalmá-lo. "Eu moro em Betim!! De onde vc vem?" Aí tive que contar: "Estou chegando de Mocambeiro". O cara parou com a pirraça. Hahaha.
Moral da história: Você é responsável por suas escolhas, não seja duro consigo mesmo.
Detalhe engraçado: ônibus de interior é F...a! Um sujeito sentado nos bancos da frente pediu para o motorista parar alguns instantes na rodoviária, pois no momento passávamos ao lado. Não entendi direito o por quê da espera. O motorista com toda boa vontade parou, o cara desceu e seguiu até uma lanchonete, aí pensei: Deve ser para trocar o dinheiro, ou será que vai pedir um cafézinho? E comecei a rir de mim mesmo. Logo após a garçonete lhe servi um café e o sujeito volta, fiquei pasmo. Ô vida!! Hahaha. Não era para trocar o dinheiro.
A paisagem era normal, havia muito verde. Não entrei muito em detalhes da viagem, pois não é bem um diário que quero montar aqui com todas as particularidades.
Ao Centro só havia 20 minutos para chegar à prova, encontrei com um taxista que fez a bondade de me levar por 10 reais! Wohoo! Combinado o valor antecipadamente, não tinha segredo. O cara já estava mais animado do que eu em ter que seguir até o local da prova, isso é bom. Pena que ele não sabia o lugar, perguntou para outro amigo taxista que mostrou mais ou menos como chegava, mesmo assim o motorista foi preciso. Chegamos no bairro rápido, agora era achar a bendita rua. Seguimos por um caminho que não era o certo, voltamos, contornamos, retornamos, tudo muito rápido, o tempo estava esgotando...
Cheguei era 9:01, os portões estavam fechados. A sirene havia sido tocada, e nem 1 minuto seria deixado passar. 9:02 o sujeito apareceu para me informar que não tinha mais como entrar e as provas já haviam sido distribuídas. Deus é infalível e certo. A vaga era para outra pessoa.
Fiquei triste, não decepcionado comigo mesmo porque tentei até o fim apesar do curto tempo.
Mas fui eliminado por causa de 2 minutos. A vida é cheia de surpresas. Fiquei pensando em vários momentos onde podia ter economizado este tempo: O cara do cafezinho; eu tentando descobri o tempo que o taxista demoraria e como explicaram o taxista como chegar rápido; se não tivéssemos entrado em uma rua e voltado logo após descobri que era sem saída, e a certa era a paralela... Enfim, nada justificava. Não era para eu fazer esta prova. 2 minutos... Acreditem quem quiser. Lembro do rapaz falando um pouco alto "acabou de fechar! Corre lá", após descer do carro e perguntar sabendo da resposta: "É esta a escola, né?" Já indo em direção ao portão.
Outro detalhe engraçado: Um sujeito chegou atrasado depois de mim, ele morava em Betim e fazia questão de frisar isso. Começou a falar que queria o dinheiro de volta, mas não queria, queria mesmo era fazer a prova... Eu, com minha experiência já sabia que nem tinha como insistir, era o regulamento. Tentei acalmá-lo. "Eu moro em Betim!! De onde vc vem?" Aí tive que contar: "Estou chegando de Mocambeiro". O cara parou com a pirraça. Hahaha.
Moral da história: Você é responsável por suas escolhas, não seja duro consigo mesmo.
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