Resumo: Matei aula para recuperar a senha do meu cartão do banco. Altas confusões com uma galerinha – funcionários do banco – que insistem em atender o mínimo possível. O final é algo que deverão ler, sei que a preguiça é tanta, mas esforcem.
Integral:
Tudo começou em uma manhã de sexta-feira. Cedo fiz meu respectivo café-da-manhã com torrada e um pão de sal. Segui meu caminho até o estágio, já com o pensamento de faltar à aula no período da tarde, pois meu cartão de saque havia sido bloqueado.
Detalhe: O Banco da CAIXA estava (está) em greve, por isso fiquei mais de duas semanas sem nem ao menos tirar meu saldo bancário.
Encontrei com a minha namorada para pegar um CD emprestado, precisava instalar um programa no meu computador. Depois, fomos juntos ao Centro e de lá peguei o ônibus para a minha agência, sorte por ser perto de casa e pelo que me informaram estava fazendo atendimentos.
Na agência, vários caixas-eletrônicos com filas enormes, pessoas de azul da CAIXA ECONÔMICA de um lado para o outro... E nenhum deles do lado de dentro, separados pela porta giratória. Ninguém trabalhando, melhor dizendo. Apresentei-me a uma mulher de azul e crachá explicando meu problema. Resposta negativa. Sem alterar perguntei o motivo da informação errada que recebi e se haveria outra agência. Sem resposta. Ainda sem desistir fiquei atônito esperando uma luz. Ao mexer um dos papéis sobre o vidro, onde se coloca envelopes vi o número de atendimento da CAIXA.
Detalhe: Não sei quem é mais nervoso, o público indignado por não resolver os seus problemas ou os funcionários, que no exercício de suas funções ficam resmungando e chacoteando as atitudes dos injustiçados.
Liguei, pedi para falar com o setor "Reclamações, críticas ou elogios". Quem me atendeu foi bem educada, expliquei novamente a situação com acréscimo da lei que exige um número mínimo de agências com atendimento completo. Sem sucesso. Solicitei então os telefones de todas as agências, uma vez que a atendente disse da possibilidade de uma delas está em pleno funcionamento. Liguei e nada a princípio. Uma por uma, não todas. Abordei mais uma vez a atendente:
- Liguei para todas (quase) e disseram não está "aberta" e que não tem conhecimento de alguma que esteja.
- Não posso fazer nada.
- Pode sim, chame o gerente. Já estamos no 9º dia do mês e ainda não peguei meu dinheiro.
Resolvi ligar 190 e esclarecer as coisas, após a mesma funcionária não se dispor a chamar o gerente e, além de tudo, nem se identificar, logo quando pedi seu nome e com caneta e papel em mãos insinuando tomar nota. A pessoa da linha sugeriu conversar com outra pessoa do banco... Nem precisou, foi só dizer algumas palavras no celular e a “chata” foi correndo para dentro chamar o bendito cujo.
Detalhe: As pessoas são más. É necessário um incentivo para que elas vejam o quanto boas podem ser.
Aí, chegou o Rodrigo.
- Meu problema é este, e preciso disso, pode ser ou ta difícil? (Brincadeira, expliquei de novo).
- Eu posso resolver, só não posso dar dinheiro. (Hein?! Hehe.)
- Aêêêêêêê! Só quero desbloquear o cartão.
Entrei, e em dois minutos (sério, era só pedir para alterar a senha de letras, a de números não era necessário) e todo mundo ficou feliz. Eu pelo menos fiquei satisfeito.
Tomei uma chuva danada, mas feliz da vida. Comprei uns sabonetes – sem trocadilhos – e acima de tudo fui pra casa. Tava sem luz, mas voltou logo. Enfim, o dia aparentemente teria sido terrível, porém só por ter recebido o que era meu de direito foi o bastante... As coisas boas são simples.